Instituto Paracletos Topo

Tutoriais para ser incompressível.

Venha se tornar uma pessoa completamente sem conteúdo.

Oferecemos aulas de marginalização do ser humano, que conseguem tornar o mais útil dos mortais, numa verdadeira carga para a sociedade e suas respectivas famílias.

Porque simular a loucura?

Simular a loucura, além de ser muito divertido, pode despertar nas pessoas na sua volta, um sentimento de culpa e pena que os obrigue a manter você limpo e bem alimentado, embora, muitas vezes, será o segundo o que atente contra o primeiro, já que para simular a loucura, é útil, vez por outra, deixar o alimento escorrer livremente desde seus orifícios (ou periféricos de entrada e saída, para os mais técnicos), tornando virtualmente impossível cumprir com o de se manter limpo. Sem dúvidas, a loucura é o melhor aliado para ser mantido pelos outros e se tornar um verdadeiro peso morto na vida de todos na sua volta.

Porém, não faltará quem se pergunte… Porque simular a loucura? Não é mais honesto enlouquecer? E a essa inocente pergunta, eu, meu jovem padawan, devo responder que: Em primeiro lugar, questionamento sobre graus de honestidade são completamente alheios à mente que planeja se passar como um idiota, tal vez pelo resto da vida, simplesmente para evadir suas próprias, e honestas, responsabilidades. Em segundo lugar, o planejamento e montagem de uma cena que induza ao teu entorno te enxergar com ternura, enquanto a vida deles vira praticamente um inferno na terra, não é próprio de uma pessoa realmente louca. E terceiro, quem padece de loucura real, dificilmente terias interesse num tutorial como este, que não tenha relação nenhuma com um conteúdo gerenciado pelos irmãos Neto.

Vida longa ao preguiçoso

A preguiça não só é mãe de todos os vícios (e como toda mãe deve ser respeitada), também é mãe da longevidade. Qualquer pessoa que tenha acompanhado uma caminhada de uns poucos metros de uma tartaruga saberá porque esse crustáceo vive tanto (não sei se a tartaruga é um crustáceo, poderia pesquisar na internet antes de continuar, porém não tenho vontade de fazer isso, o que me fundamenta ainda mais para falar deste assunto). As tartarugas são longevas porque a sua vida passa muito devagar, praticamente não sofrem de desgaste, e por isso Deus, na sua grande sabedoria, as fez nascer velhas e enrugadas, já que tal vez, o próprio tempo teria preguiça de acompanhar o quase imperceptível passo deste pelo corpo de tão admirável mamífero.

O mesmo acontece com os bichos preguiça, de fato nunca se viu um bicho preguiça morrer de velho, dizem que eles são praticamente imortais. É claro que não tenho fontes para as duas últimas afirmações, o que reforça a minha autoridade para explanar este tema. O Bicho preguiça, assim como outros paquidermes, tem uma vida muito mais longa que a de algumas aves, como o beija flor, que tem um batimento cardíaco tão acelerado que pode estar voando por 5 dias após a sua morte, sendo possível perceber que tinha morrido só pelo fato de estar fedendo enquanto voa. Outra das desvantagens de ser trabalhador é que não só se sua muito, mais também, consequentemente, se fede muito mais, como se fosse um antecipo da morte em vida do corpo que resistiu a inércia do universo que tentava mantê-lo no verso da preguiça por tempo indeterminado mas que não o conseguiu.

O Segredo da felicidade

Felicidade é uma palavra muito utilizada, sobre tudo por quem diz que é feliz, porém, estes, quando perguntados sobre o segredo da felicidade, ou bem não sabem o que responder, ou simplesmente se limitam a enunciar alguma coisa genérica, como: “O segredo da felicidade é seguir o teu coração” ou “Melhor pássaro em mão do que 100 voando”. Assim, eles deixam em evidência, para o seu próprio constrangimento, que desconhecem o verdadeiro segredo da felicidade, já que se você utiliza frases de uso popular para descrever algo que, supostamente, é um segredo, então não existe a razão primigênia para chamar isso de segredo, visto que todo mundo o sabe, demonstrando claramente o desconhecimento do autor destes testemunhos a respeito da felicidade e também do próprio conceito de “segredo”. Além disso, se você responde aos quatro ventos a uma pergunta de alguém que quer saber um segredo, você não é realmente confiável. Eu, se fosse a dona felicidade, jamais confiaria em alguém assim para lhe contar os meus segredos.

Por outra parte, podemos dizer que só se é feliz quando você sente felicidade. Assim, esse conceito carece de relevância por causa da sua enorme dualidade e subjetividade, tão ampla e abundante como os entes que povoam este planeta, tornando o próprio exercício da escrita sobre o assunto, tedioso e cansativo, reduzindo consideravelmente a expectativa de vida de quem se dispunha a escrever sobre o este, como bem explanamos no tópico anterior, ao falarmos sobre os famosos marsupiais conhecidos como tartarugas. Em vista disso não falarei mais do assunto.

Vergonha dá ter vergonha

Agir sem vergonha muitas vezes é agir sem espaço para ela. O nosso rosto é um espaço delimitado, não infinito, cabendo nele poucas coisas. Embora alguns dos moradores de Chernobyl podem demonstrar que as vezes cabem muitas mais coisas nela das que imaginávamos (duas narizes, três olhos, e outras aleatoriedades geradas pela criatividade da mãe natureza, em estado de embriaguez por efeito da radiação). A verdade é que não podemos pôr tudo o que a gente quer na nossa cara, por mais que a estiquemos além das suas limitações físicas, como bem sabe Silverster Stalone. Por isso, é difícil tomar vergonha na cara quando temos todo o espaço físico desta corretamente preenchido por uma peça de madeira, também chamada de pau. Sendo o anterior um fato cientifico extensamente provado e documentado, ter vergonha é um luxo que nem todo cidadão é capaz de se dar, e pedir para alguém, que claramente nasceu sem ela, que a tenha, é tão injusto como pedir ao Saci que pule amarelinha. Mas um adendo, a não confundir, não ter vergonha não é uma incapacidade, mas bem poderia se considerar uma vantagem evolutiva, que nos torna capazes de fingir ser incapazes, evitando o desgaste do trabalho, nos tornando mais longevos e ao mesmo tempo nos sentindo felizes, combinando todos os conceitos expostos anteriormente.

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